Che Guevara (II)
Em 1964, na 19ª Assembleia Geral da ONU, Che Guevara fez um discurso vigoroso criticando o racismo, as ideologias de supremacia racial e denunciando as atrocidades cometidas pelas potencias colonialistas na África - em especial, a "intervenção inaceitável" do Ocidente no Congo, expondo o caso dos "paramilitares belgas, transportados por aviões americanos, que decolaram de bases britânicas" para assassinar o presidente democraticamente eleito do Congo, Patrice Lumumba.
Pouco tempo depois, Che Guevara embarcaria para a África, servindo como emissário do governo cubano no auxílio aos movimentos revolucionários e anticoloniais do continente. No Congo, Che Guevara coordenou a chamada "Rebelião Simba", reunindo uma tropa de guerrilheiros congoleses e aproximadamente 100 soldados cubanos especializados em guerrilha para auxiliar o revolucionário Laurent-Désiré Kabila a combater as tropas do ditador Mobutu Sese Seko e os mercenários pró-apartheid financiados pelos Estados Unidos e África do Sul.

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