Guerra Mexicano-Americana

Estátuas dos "Meninos Heróis" em um terraço do Palácio de Chapultepec, na Cidade do México.

Em 13 de setembro de 1847, seis meninos mexicanos foram assassinados por soldados estadunidenses durante a Batalha de Chapultepec, ao tentar impedir que os invasores tomassem o Castelo de Chapultepec, em uma das principais batalhas da Guerra Mexicano-Americana. Em homenagem aos jovens mártires, que tinham entre 12 e 19 anos, celebra-se hoje o "Dia de los Niños Héroes", feriado nacional mexicano.

A Guerra Mexicano-Americana foi o primeiro grande conflito impulsionado pelas ideias do Destino Manifesto, ou seja, a crença de que os Estados Unidos tinham o direito, dado por Deus, de expandir suas fronteiras por toda a América, para "civilizá-la". Derrotado na guerra, o México perdeu aproximadamente metade do seu território, anexado pelos Estados Unidos. Aproximadamente 10.000 civis mexicanos foram assassinados pelos soldados dos Estados Unidos durante a guerra.

O congressista estadunidense Joshua Reed Giddings definiu a guerra como "assassinato de mexicanos em seu próprio solo e roubo da terra que lhes pertence". Ulysses S. Grant, comandante do Exército dos Estados Unidos e futuro presidente do país, classificou o conflito como "uma das guerras mais injustas movidas em qualquer tempo por uma nação mais forte contra uma mais fraca".

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