O engenheiro nuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva (de boné), preso pela Operação Lava Jato, é transferido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Othon é considerado o mais importante cientista nuclear brasileiro e foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia da ultracentrifugação, que permitiu ao Brasil dominar toda a cadeia produtiva da energia nuclear. Em 2016, o cientista foi condenado a 43 de anos prisão em sentença proferida pelo juiz Marcelo Bretas. O almirante Othon é considerado o pai do Programa Nuclear brasileiro. Formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da USP em 1966, Othon obteve mestrado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 1978, concomitantemente com a graduação em engenharia nuclear. De volta ao Brasil, foi indicado para conduzir os primeiros estudos de produção de um submarino nuclear brasileiro e liderou o Programa Nuclear Paralelo entre os anos de 1979 e 1994. O programa visava dotar o Brasil de a...
Um soldado observa os destroços da plataforma de lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS) no Centro de Lançamento de Alcântara, Maranhão. Em 26 de agosto de 2003, uma grande explosão destruiu o foguete e sua plataforma, matando 21 engenheiros e técnicos civis. A explosão ocorreu três dias antes do lançamento do primeiro foguete construído com tecnologia brasileira, que visava colocar em órbita um satélite meteorológico. O incidente causou um enorme retrocesso ao programa espacial brasileiro, em função da morte de alguns dos maiores especialistas em engenharia espacial do país. O comando da Aeronáutica atribuiu oficialmente a explosão a uma falha elétrica, mas militares, membros do governo e especialistas em astronáutica apontaram sabotagem como a causa mais provável do incidente. Inaugurado em 1983, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) foi construído como uma alternativa às limitações físicas da base da Barreira do Inferno. O CLA entrou em operação em 1989, durante a ...
Poucos países tiveram taxas de crescimento econômico tão expressivas ao longo do século XX como a União Soviética. Desde sua fundação em 1922, o país manteve uma trajetória ascendente e constante de crescimento econômico. Entre 1928 e 1970, a União Soviética liderou os índices mundiais de crescimento econômico, frequentemente com taxas médias anuais acima dos 7%. Os soviéticos passaram incólumes pela Grande Depressão dos anos trinta e pela crise do petróleo nos anos 70 e enfrentaram seu único período de estagnação durante a Segunda Guerra Mundial. Após a dissolução da União Soviética em 1991 e a substituição da economia planificada pela economia de mercado, registrou-se na região uma crise econômica sem precedentes, que fez o PIB per capita dos ex-soviéticos recuar para os níveis de 40 anos antes.
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