Roza Shanina
Shanina lutou na Batalha de Stalingrado, destacando-se pela precisão de seus tiros e pela habilidade de fazer "tiros duplos" (dois acertos em alvos com dois disparos feitos em rápida sucessão). Os jornais ocidentais a chamavam de "O Terror Invisível". Foi a primeira mulher a servir na frente da Bielorrússia e também a primeira franco-atiradora a receber a "Ordem da Glória", concedida em reconhecimento à sua bravura e coragem. Durante a Operação Bragation, desobedeceu as ordens de seus superiores para que ficasse fora de combate e foi a campo auxiliar seus colegas na linha de frente. Apesar disso, não sofreu punição da corte marcial. Shanina ajudou a derrotar os nazistas na Ofensiva de Vitebsk-Orsha e também participou da libertação de Vilnius e da tomada de Schlossberg.
Shanina morreu em combate no dia 28 de janeiro de 1945, durante a ofensiva final contra os nazistas, na frente da Prússia Oriental. Seu destacamento havia sido emboscado pelos nazistas. Ela chegou a escrever uma carta de despedida, dizendo que estava prestes a ser morta e que seu batalhão já havia perdido 72 de 78 pessoas. Encontrada ferida, chegou a ser socorrida por soldados do Exército Vermelho, mas não resistiu.
Shanina foi postumamente homenageada com a construção de um museu em sua memória na sua cidade natal, Yedma. Também dá nome ao prêmio concedido por uma das principais competições esportivas militares da Rússia.

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