Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Construção do prédio da reitoria da UFRJ na Ilha do Fundão, em 1955.

Fundada em 7 de setembro de 1920, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a mais antiga universidade do Brasil. A instituição foi criada a partir da reunião de institutos e escolas de ensino superior estabelecidos no Rio de Janeiro desde o século XVIII.

Por seus bancos escolares, passaram médicos como Carlos Chagas, Osvaldo Cruz e Vital Brazil, arquitetos como Oscar Niemeyer, engenheiros como André Rebouças, paisagistas como Burle Marx, escritores como Clarice Lispector, Jorge Amado e Rubem Fonseca, economistas como Celso Furtado, educadores como Anísio Teixeira, artistas como Candido Portinari, Ary Barroso e Vinícius de Moraes, historiadores como Sérgio Buarque de Holanda, físicos como José Leite Lopes e Marcelo Gleiser.

Detentora do maior acervo de patentes entre todas as universidades federais do Brasil, a universidade teve papel fundamental no desenvolvimento da ciência e tecnologia brasileira desde sua fundação - quando ajudou a debelar a epidemia de gripe espanhola. Entre as invenções mais recentes surgidas na UFRJ estão os ventiladores pulmonares com um custo 92% inferior aos similares no mercado e um novo teste sorológico de valor acessível para a detecção de anticorpos para a covid-19.

A UFRJ é hoje a maior universidade federal do Brasil e um dos maiores centros de excelência em ensino e pesquisa na América Latina. Oferece 176 cursos de graduação e 232 cursos de mestrado e doutorado. Possui 65.000 estudantes, 4.000 professores e 3.000 profissionais na área da saúde. Administra 9 hospitais e clínicas especializadas, 13 museus, 1.456 laboratórios científicos, 1.863 projetos de extensão, 45 bibliotecas e um Parque Tecnológico.

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