George Patton


O general George Smith Patton Junior (1885- 1945) foi responsável por liderar os esforços do Exército dos Estados Unidos no Mediterrâneo e na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, tendo se notabilizado pela condução das campanhas da Frente Ocidental após a invasão da Normandia, em 1944.

Patton envolveu-se em uma série de controvérsias ao longo da Segunda Guerra. Durante a invasão da Sicília, foi removido do comando da Operação Fortitude após espancar dois soldados que estavam afastados do campo de batalha por estresse pós-traumático. Durante uma cerimônia com mães de soldados mortos, causou indignação ao dizer que os homens que tinham morrido eram "tolos" e que os verdadeiros heróis eram os sobreviventes.

As declarações mais polêmicas de Patton, entretanto, foram dadas durante sua gestão como governador militar da Baviera, após a derrota da Alemanha Nazista. O general causou inúmeros constrangimentos com frases relativizando o nazismo e banalizando as ações de desnazificação. Além de proteger criminosos de guerra, Patton indicou lideranças nazistas para ocupar postos administrativos na Baviera, sob a alegação de que eram as pessoas mais qualificadas para exercer tais funções. O general também se notabilizou por sua russofobia e pelo anticomunismo hidrófobo. Chegou a afirmar que os Estados Unidos teriam lutado "contra o inimigo errado", insinuando que os nazistas deveriam ter sido poupados e que a guerra deveria ter sido travada contra a União Soviética.

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