"Poema Épico a Lenin", de Vladimir Maiakovski
"Não devemos nos derramar em poços de lágrimas,
Lenin ainda está mais vivo do que os vivos
É nosso saber – nossa força e arma
O Partido e Lenin são irmãos gêmeos
Quem é mais valioso do que a mãe-história?
Dizemos Lenin – subentendemos Partido,
Dizemos Partido – subentendemos Lenin
Não é a vassoura. A arma é o fuzil.
Mil vezes a mesma coisa ele prega no ouvido surdo
E amanhã cada um erguerá as mãos que entenderam as duas.
Ontem foram quatro, hoje são quatrocentos.
Escondemo-nos, mas amanhã vamos de peito aberto,
E esses quatrocentos serão mil.
Dessa bandeira de cada dobra, novamente vivo
Lenin conclama: Proletários, formem-se para a última batalha!
Escravos, endireitem as colunas e os joelhos!
Exército dos proletários, levante-se esguio!
Viva a revolução, radiante e veloz!
Essa é a única grande guerra
De todas que a história já viveu"
Trecho do Poema Épico a Lenin, de Vladimir Maiakovski, 1924.
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