Duas mulheres e três prêmios Nobel: as mesdemoiselles Curie
Duas mulheres e três prêmios Nobel: as mesdemoiselles Curie visitando o Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Em 1926, apenas um ano após ter recebido a visita de Albert Einstein, o Museu Nacional da UFRJ recebia duas visitantes ilustres do mundo da ciência: Marie Curie, vencedora de dois prêmios Nobel (Física em 1903 e Química em 1911) e sua filha, Irene Joliot-Curie, que também seria laureada com o prêmio Nobel de Química em1935.
Polonesa de nascimento, naturalizada francesa, Marie Curie foi a primeira mulher a ser agraciada com um prêmio Nobel e permanece até hoje como a única a receber a honraria duas vezes. O Nobel de Física foi concedido por suas pesquisas pioneiras sobre radiação e o Nobel de Química por sua descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. Já Irene Joliet-Curie seria agraciada alguns anos depois com o Nobel de Química pela descoberta da radioatividade artificial.
Marie e Irene vieram ao Brasil para proferir uma série de palestras e conferências sobre a radioatividade no Instituto Radium de Belo Horizonte e na Escola Politécnica da UFRJ. No Rio de Janeiro, entre um compromisso e outro, aproveitaram para conhecer as praias e os pontos turísticos e culturais da cidade, incluindo o Museu Nacional, que visitaram no dia 2 de agosto.
Na imagem, estão retratados Marie Curie (sentada, à frente) e, em pé, da esquerda para a direita: Alípio de Miranda, um homem não identificado, Hermillo Bourguy de Mendonça, Heloísa Alberto Torres, Alberto Betim Paes Leme, Irene Joliot-Curie e Bertha Lutz.
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