O Louvre na Segunda Guerra Mundial


A Grande Galeria do Museu do Louvre, totalmente esvaziada de suas obras de arte, no início da Segunda Guerra Mundial. Paris, França, 1939.

Prevendo o risco de destruição por bombardeios ou de pilhagem numa eventual invasão da França pelos nazistas, o diretor do departamento dos museus nacionais da França, Jacques Jaujard, ordenou que o Museu do Louvre - detentor da mais abrangente coleção de arte ocidental do mundo - fosse totalmente esvaziado. Em 25 de agosto de 1939, o museu fechou as portas e iniciou-se a transferência das obras de arte para o Castelo de Chambord. Foram utilizados 203 caminhões e quase 2.000 caixotes de madeira na operação.

Os caixotes de madeira tinham marcações com a identificação da importância das peças contidas em seu interior: um círculo verde para obras valiosas, um círculo amarelo para obras muito valiosas e um círculo vermelho para tesouros da humanidade. O caixote que transportou a "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci, por exemplo, estava marcado com três círculos vermelhos.

No mesmo dia em que Paris foi tomada pelos nazistas, um emissário de Adolf Hitler foi incumbido de selecionar as obras do Louvre que deveriam ser enviadas para a Alemanha, mas encontrou as salas e corredores do museu vazios, apenas com molduras abandonadas.

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