Assembleia Geral da ONU e o embargo a Cuba
O plenário da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje (23 de junho de 2021) mais uma resolução demandando o fim do embargo econômico, financeiro e comercial imposto há 61 anos pelos Estados Unidos contra o governo de Cuba.
Esse foi o 29º ano consecutivo em que o plenário da Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução contra o embargo. Ao todo, 184 países votaram a favor da resolução. Somente Estados Unidos e Israel votaram contra. Três países se abstiveram de votar — Brasil, Colômbia e Ucrânia.
O embargo dos Estados Unidos contra Cuba está em vigor desde 1960 e foi imposto como uma retaliação à nacionalização de empresas estadunidenses após o triunfo da Revolução Cubana. O embargo proíbe que indivíduos, instituições governamentais, organizações subvencionadas com verbas públicas, empresas que operam nos Estados Unidos e filiais de empresas estadunidenses em outros países façam qualquer tipo de negócio com Cuba. O governo dos Estados Unidos também tem tradicionalmente suspendido ajuda financeira a países que mantenham vínculos comerciais com a nação caribenha.
Os efeitos do embargo são devastadores para a economia cubana, privando-a de constituir parcerias comerciais amplas e causando escassez de produtos básicos, incluindo suprimentos médicos e itens de primeira necessidade. Estima-se que o embargo tenha causado um prejuízo de 753,7 bilhões de dólares à economia cubana ao longo das últimas seis décadas.
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